segunda-feira, 11 de maio de 2009

QUEM SOU COMO PROFESSORA E APRENDIZ?

Um ser que se convence, a cada dia, que sabe muito pouco.

O conhecimento vem se tornando enorme, multifacetado, quase infinito. Por mais que se estude, por mais cursos que se faça, que a aprendizagem seja contínua, estamos sabendo pouco, sempre.

A professora preocupa-se mais em ensinar os mecanismos para se atingir o conhecimento, e muito pouco, em ensinar conteúdos que cedo ou tarde se tornarão obsoletos.

Ensinar a aprender a aprender é a missão docente do hoje. E é importante que se saiba como se aprende, quais as situações favorecem este processo complexo: ensino-aprendizagem.

Como buscar, como comparar, como refletir, como desenvolver o senso crítico, a ética, os valores que nortearão as opções e farão a diferença na sociedade do conhecimento.

Sou sempre aprendiz, não se pode parar de aprender porque esta é a chave da motivação para o sucesso da minha práxis. Quando quero aprender sei ensinar.

Novas formas de aprender supõem novas formas de ensinar, e assim nos adaptamos ao conhecimento em mudança.

Quando se fala em prioridade no desenvolvimento do senso ético, estético e crítico fala-se na construção de um novo olhar, da competência da leitura crítica de informações múltiplas e desorganizadas que chegam todos os dias para todos, requerendo novas habilidades cognitivas.
Saber transformar informação em conhecimento são habilidades mentais a serem desenvolvidas por todos os aprendizes, quer discente ou docente. É condição para se ser ator de uma democracia participativa, a democracia do saber.

Tempos melhores, mais justos, de muitas verdades, poucas certezas sendo que, uma delas, é a diversidade do ponto de vista, da cultura, das perspectivas e a relativização das teorias conhecidas.

Portanto, o desenvolvimento do senso crítico, o aprender a aprender com responsabilidade e a motivação constante são marcas do hoje.


Professora Vanda Vasilenskas

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