sábado, 4 de abril de 2009

HORA DA LEITURA - PARTE I




DIALOGAR COM O TEXTO



Lendo obtemos informações pela aparência, tamanho do texto, da revista ou do livro, a existência ou não de imagens, fotos ou ilustrações, percebemos a beleza ou feiura da obra, seja ela no papel ou na tela. Sem falar, é claro, no título, no autor e no que já conhecemos sobre o assunto. É no primeiro contato que o leitor imagina o conteúdo, deseja continuar ou abandonar o texto.

LENDAS


A Lenda do Saci data do fim do século XVIII. Durante a escravidão, as amas-secas e os caboclos-velhos assustavam as crianças com os relatos das travessuras dele. Seu nome no Brasil é de origem Tupi Guarani. Em muitas regiões do Brasil, o Saci é considerado um ser brincalhão enquanto que em outros lugares ele é visto como um ser maligno. xxxxÉ uma criança, um negrinho de uma perna só que fuma um cachimbo e usa na cabeça uma carapuça vermelha, que lhe dá poderes mágicos, como o de desaparecer e aparecer onde quiser. Existem 3 tipos de Sacis: O Pererê, que é pretinho, O Trique, moreno e brincalhão e o Saçurá, que tem olhos vermelhos. xxxxEle também se transforma numa ave chamada Mati-taperê, ou Sem-fim, ou Peitica como é conhecida no Nordeste, cujo canto melancólico, ecoa em todas as direções, não permitindo sua localização. xxxxA superstição popular faz dessa ave uma espécie de demônio, que pratica malefícios pelas estradas, enganando os viajantes com os timbres dispersos do seu canto, e fazendo-os perder o rumo.
A Cabra Cabriola, era uma espécie de Cabra, meio bicho, meio monstro. Sua lenda em Pernambuco, é do fim do século XIX e início do seculo XX. Era uma Bicho que deixava qualquer menino arrepiado só de ouvir falar. Soltava fogo e fumaça pelos olhos, nariz e boca. Atacava quem andasse pelas ruas desertas às sextas a noite. Mas, o pior era que a Cabriola entrava nas casas, pelo telhado ou porta, à procura de meninos malcriados e travessos, e cantava mais ou menos assim, quando ia chegando: Eu sou a Cabra Cabriola Que como meninos aos pares Também comerei a vós uns carochinhos de nada... As crianças não podiam sair de perto das mães, ao escutarem qualquer ruído estranho perto da casa. Podia ser qualquer outro bicho, ou então a Cabriola, assim era bom não arriscar. Astuta como uma Raposa e fétida como um bode, assim era ela. Em casa de menino obediente, bom para a mãe, que não mijasse na cama e não fosse traquino, a Cabra Cabriola, não passava nem perto. Quando no silêncio da noite, alguma criança chorava, diziam que a Cabriola estava devorando algum malcriado.


FÁBULAS



Fábula (lat. fari = falar e gr. phaó = dizer, contar algo) é a narrativa (de natureza simbólica) de uma situação vivida por animais, que alude a uma situação humana e tem por objetivo transmitir certa moralidade. A julgar pelo que a História registra, foi a primeira espécie narrativa a aparecer. A questão sobre qual país originou a fábula é discutível. Na literatura especializada são citados com freqüência a Índia, a Grécia, também o Egito e a Babilônia. Contudo, investigações sobre a ‘gênese da fábula' conduzem à aceitação de que a fábula tenha surgido como forma natural de realização intelectual em diferentes regiões independentes entre si.



A GALINHA E OS OVOS DE OURO


Um camponês e sua esposa possuíam uma galinha, que punha todo dia um ovo de ouro. Supondo que devia haver uma grande quantidade de ouro em seu interior, eles a mataram para que pudessem pegar tudo. Então para surpresa deles viram que a galinha em nada era diferente das outras galinhas. O casal de tolos, desse modo, desejando ficarem ricos de uma só vez, perderam o ganho diário que tinham assegurado.


CONTINUA.........................













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